Em junho de 2013, a produção industrial nacional avançou 1,9% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após registrar expansão de 1,8% em abril e queda de 1,8% em maio.
Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou crescimento de 3,1% em junho de 2013, terceira taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. Assim, os índices do setor industrial para o fechamento do segundo trimestre de 2013 foram positivos tanto no confronto com igual período do ano anterior (4,3%), como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (1,1%) – série com ajuste sazonal.
No índice acumulado nos seis primeiros meses de 2013, a atividade industrial avançou 1,9% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar variação de 0,2% em junho de 2013, manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado (-2,6%) e assinalou o primeiro resultado positivo desde dezembro de 2011 (0,4%).
2 dos 27 ramos investigados registram crescimento em junho
A expansão no ritmo da atividade industrial em junho teve perfil generalizado de taxas positivas, com três das quatro categorias de uso e 22 dos 27 ramos pesquisados apontando avanço na produção. Entre as atividades, as principais influências positivas foram assinaladas por farmacêutica (8,8%), máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e veículos automotores (2,0%). Vale destacar que esses setores apontaram taxas negativas em maio último: -2,2%, -4,8%, -4,1% e -2,2%, respectivamente. Outras contribuições positivas relevantes vieram de máquinas para escritório e equipamentos de informática (11,4%), indústrias extrativas (2,4%), celulose, papel e produtos de papel (2,9%), produtos de metal (3,5%) e alimentos (0,9%). Por outro lado, entre as cinco atividades que reduziram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi registrado por refino de petróleo e produção de álcool (-4,1%) que devolveu parte da expansão de 6,5% acumulada entre março e maio.
Entre as categorias de uso, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital, ao avançar 6,3%, eliminou o recuo de 3,7% observado em maio último. A produção dos segmentos de bens de consumo duráveis (3,6%) e de bens de consumo semi e não duráveis (2,9%) também mostraram crescimento nesse mês, com ambos também revertendo os resultados negativos assinalados no mês anterior: -0,4% e -0,9%, respectivamente. O setor produtor de bens intermediários (0,0%) repetiu o patamar registrado no mês anterior, após apontar queda de 1,0% em maio.
Média móvel trimestral avança 0,6%
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em junho frente ao nível do mês anterior, avanço mais intenso desde agosto do ano passado (0,7%), e manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro último. Entre as categorias de uso, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de capital (1,8%), bens de consumo duráveis (1,5%) e bens de consumo semi e não duráveis (1,0%) registraram as taxas positivas nesse mês, com o primeiro também prosseguindo com a trajetória ascendente iniciada em dezembro último; o segundo avançando por dois meses seguidos; e o terceiro interrompendo a trajetória descendente iniciada em janeiro. O segmento de bens intermediários (-0,2%) assinalou o único resultado negativo nesse mês e manteve o comportamento de estabilidade presente desde dezembro do ano passado.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfbr/.
Fonte: Comunicação Social IBGE
01 de agosto de 2013

