AVANÇOS – Segundo a diretora da Central Estadual de Transplantes, Arlene Badoch, os resultados mostram o sucesso da rede integrada de procura de órgãos e tecidos criada no Estado.
“Temos equipes especializadas na procura e identificação de potenciais doadores e também na captação de órgãos e tecidos em todas as regiões do Estado. Isso dá mais agilidade ao processo de captação e transplante”, destaca a diretora.
O primeiro passo da doação é a notificação da existência de paciente com risco de morte encefálica. Esse trabalho é feito por profissionais que compõe as comissões intra-hospitalares para doação de órgãos e tecidos dos próprios hospitais. Equipes macrorregionais acompanham o caso e, confirmada a morte encefálica, orientam a abordagem da família do paciente, que pode autorizar ou não a doação.
Com a autorização dos parentes do paciente, a Central Estadual de Transplantes inicia o processo de captação. “Mobilizamos equipe médica, transporte e a logística necessária para os procedimentos. Além disso, já contatamos o serviço de saúde transplantador para que prepare o paciente que receberá o órgão ou tecido”, detalha Arlene.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde faz captação e transplante de coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado, intestino, córnea, pele, ossos e válvulas cardíacas. No Paraná, são realizados todas essas modalidades de transplante, exceto pulmão e intestino que têm referências em outros estados.
A Semana Nacinonal e Doação de Órgãos se encerrou nesta sexta-feira (27), Dia Nacional de Doação de Órgãos. Durante a semana, foram feitas ações educativas de incentivo a doações.
