FIEP divulga o Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação (ICET-PR)

O ICET-PR (Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação – Paraná), que mede a confiança do empresário da indústria de transformação do Paraná, caiu 1,9 pontos neste mês de outubro, retornado à área de pessimismo, após dois meses consecutivos de otimismo.

Após a estabilidade verificada durante o ano de 2012, 2013 apresenta tendência de queda com seu ponto mais baixo (46,9 pontos) registrado em julho, momento dos protestos havidos pelo Brasil. Em 2012, julho, também apresentou o valor mais baixo do ano (51,2 pontos).

Neste outubro a confiança do empresário da indústria de transformação caiu 1,9 pontos após dois meses de aumento, continuando a tendência de queda iniciada em abril deste ano que ainda não foi revertida. O índice de Confiança também se situou 5,8 pontos abaixo do nível de confiança de outubro de 2012.

O Índice de Condições apresentou aumento de 0,5 pontos situando-se em 44,3 pontos, ou seja, mantendo-se ainda na área de pessimismo pela décima vez consecutiva, ficando 4,8 pontos abaixo do registrado em outubro de 2012.

Indicador de confiança 

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação – Paraná é composto pelo índice de Condições Atuais (peso 1), que atingiu 44,3 pontos em outubro (43,8 em setembro), e pelo Índice de Expectativas (peso 2), que apresentou 52,5 pontos em outubro (55,1 em setembro).

Indicadores de Condições e de Expectativas (da Economia e da Empresa)

De sua vez, os índices de condições atuais e de expectativas são obtidos pela combinação ponderada do sentimento dos empresários, relativo e respectivamente: (a) quanto às condições presentes da economia como um todo (peso 1) e às condições específicas de sua empresa (peso 2); e (b) quanto às expectativas de operação da economia no futuro próximo, assim entendidas em um horizonte de 6 meses (peso 1) e às expectativas de performance de sua própria empresa (peso 2).

O índice de Condições Atuais (44,3) é composto pelo índice de Condições da Economia (36,0) e pelo índice de Condições da Empresa (48,4); o primeiro apresentou, em outubro, redução de 3,7 pontos (indicando descrença nas condições da economia) e o segundo, aumento de 2,7 pontos em relação a setembro, evidenciando que as condições atuais da empresa estão se recuperando. Quando comparado este outubro com outubro de 2012, verifica-se queda de -10,1 e de -2,3 pontos, respectivamente. Desta forma, o índice de Condições Atuais subiu 0,5 pontos em outubro em relação a setembro, ficando -4,8 pontos abaixo de outubro de 2012. O Indicador de Condições da Economia que cresceu no terceiro trimestre de 2012, vem se mantendo na área de pessimismo.

O índice de Expectativas (52,5) é, por sua vez, composto pelo índice de Expectativas da Economia (44,8) – continuando na área de pessimismo – e pelo índice de Expectativas da Empresa (56,5), o primeiro com queda de -3,4 e o segundo de -2,4 pontos em relação a setembro. Quando comparado com outubro de 2012, há redução de -12,2 e de -3,3 pontos, respectivamente, evidenciando piora nas expectativas da economia e da empresa em relação ao ano de 2012. O Índice de Expectativas caiu em outubro -2,6 pontos e está -6,4 pontos abaixo do registrado em outubro de 2012

Indicadores conjunturais de setembro

Em setembro, os indicadores conjunturais sobre a o nível de produção apresentaram redução em relação a agosto: o ‘Volume de Produção’ caiu de 53,3 para 46,6 pontos; o indicador de ‘Utilização de Capacidade Instalada (efetiva/usual)’ passou de 46,4 para 41,3 pontos e o indicador de ‘Utilização de Capacidade Instalada’ passou de 76,0 para 75,0.

Os indicadores da situação atual apresentaram resultados ambíguos: a ‘Evolução do Número de Empregados’ passou de 46,3 para 46,4 pontos; a evolução de ‘Estoques de produtos finais (planejado/desejado)’ subiu de 53,0 para 53,1 e os ‘Estoques de produtos finais (evolução)’ de 52,0 para 49,5.

Os indicadores de atividade futura apresentaram resultados negativos: o ‘Demanda por produtos’ passou de 57,1 para 52,9; ‘Número de empregados’ de 49,1 para 47,7 pontos; a ‘Compra de matéria-prima’ de 52,1 para 50,3 e a Quantidade exportada’ de 51,8 para 47,3, todas as comparações entre julho e setembro.

Os indicadores trimestrais entraram todos na área de otimismo, a ‘Margem de lucro operacional’ saiu de 42,6 para 48,0, a ‘Situação financeira’ de 49,4 para 53,5 e o ‘Acesso o crédito’ de 36,4 para 39,2. O ‘Preço médio das matérias-primas evoluiu de 66,1 para 73,7 pontos.

Acesse a íntegra do ICET-PR: http://www.fiepr.org.br/para-empresas/estudos-economicos/uploadAddress/ICET_2013_OUT[46887].pdf

Fonte: Setor Econômico/FIEP – por Moroz Comunicação