
A nova campanha de dragagem de manutenção dos portos paranaenses começou na manhã desta terça-feira (20), em Paranaguá. Foto: Appa
A obra custará R$ 115 milhões e será paga com recursos próprios Appa. “Estamos realizando a terceira campanha de dragagem somente neste governo. A obra contempla a dragagem da bacia de evolução, que há mais de uma década não era dragada”, afirma o governador Beto Richa. A obra irá restabelecer as profundidades do projeto geométrico original das áreas.
No caso da bacia de evolução, a profundidade voltará aos 12 metros originais e nos berços, vai variar de 8,5 a 13 metros. “Pretendemos aumentar a movimentação de navios e a segurança nas operações no Porto de Paranaguá”, completa o governador.
O secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho, explica que a dragagem vai permitir que os portos estejam aptos a receber navios maiores e que as embarcações possam carregar em plena capacidade. “Estamos entregando mais uma etapa dos compromissos assumidos em nosso Plano de Governo, restabelecendo as condições de navegação e elevando a produtividade do porto”, completa o secretário.
DRAGA – Nessa etapa inicial da obra, as dragas são as autotransportadoras do tipo Hopper Xin Hai Niu, com capacidade de 10 mil metros cúbicos, e a Sucuri, de 600 metros cúbicos. Segundo a empresa DTA Engenharia, vencedora da licitação, o material dragado será carregado na cisterna da draga até o local de despejo. Estima-se que o trajeto seja feito de três a cinco vezes diariamente.
Na sequência serão dragados outro trecho da Bacia de Evolução do Porto de Paranaguá (área Charlie 3), o canal de acesso (áreas Alfa, Bravo 1, Bravo 2 e Surdinho) e o canal de acesso ao Porto de Antonina (áreas Delta 1 e Delta 2). No total, são dez áreas abrangidas pela dragagem. O volume total a ser retirado é de 7.691.000 metros cúbicos. O trabalho levará 11 meses para ser concluído.
A área de descarte dos sedimentos está a mais de 20 quilômetros das Ilhas da Galheta e do Mel. “A área de descarte é distante das praias e o controle desta operação por modernos equipamentos é a principal garantia de que não ocorrerão interferências ambientais nas praias, no estuário e no costão da região”, afirma Dividino.
Antes do início da dragagem, monitoramento ambiental foi feito para indicar a situação prévia da área. Durante todo o trabalho, os estudos, garantindo a qualidade ambiental do empreendimento e das demais atividades marítimas, serão realizados.