Dois em cada três brasileiros estão preocupados com a segurança

​60% deixam de circular em determinados bairros ou ruas para se protegerem

55% dos internautas viram a polícia prendendo alguém no último ano. Foto: Marcelo Camargo/ABr

55% dos internautas viram a polícia prendendo alguém no último ano. Foto: Marcelo Camargo/ABr

Você ou alguém da sua família já foi assaltado ou roubado? No Brasil, 80% dos internautas respondem sim para essa pergunta. É o que mostra a pesquisa sobre segurança no país realizada no painel online CONECTAí (www.conecta-i.com), que também aponta que 63% dos entrevistados estão preocupados com a segurança.

Nos últimos três meses, 27% dos usuários de internet do Brasil declaram que eles ou alguém da família foi assaltado ou roubado e 14% conhecem alguém que passou por um sequestro relâmpago. Dos que foram assaltados, no mesmo período, apenas 13% fizeram um boletim de ocorrência.

No último ano, 71% dos internautas ou alguma pessoa de sua família presenciou alguém usando drogas nas ruas, 55% viram a polícia prendendo alguém, 41% assistiram a um assalto, 36% presenciaram uma agressão e 23%, tiroteios.

Entre os cuidados tomados para aumentar a segurança, 60% deixam de circular em determinados bairros ou ruas, 50% evitam sacar dinheiro em caixas eletrônicos, 48% mudaram o trajeto da casa para o trabalho ou escola e 33% não saem à noite. Quando estão em um carro, 52% mantêm os vidros fechados e 38% evitam parar nos semáforos à noite. Entre os jovens, apenas 30% mantêm os vidros fechados e 18% evitam parar no sinal vermelho.

Os aparatos de segurança mais comuns que os internautas possuem em casa são grades (57%), fechaduras especiais (32%) e vigias ou seguranças (20%), incidência que cresce nas classes sociais mais altas.

Mais da metade (54%) não possui qualquer item de defesa pessoal, principalmente os que vivem em apartamento (82%). Outros 36% tem cachorro, valor que sobe para 44% quando considerados apenas os que moram em casa.

Com relação a posse de arma em casa para defesa pessoal, os números mostram uma divisão: 41% são desfavoráveis, 36% favoráveis e 23% ficam em dúvida de aprovar ou não. Em contrapartida, 63% já aprenderam ou têm a intenção de aprender alguma luta de defesa pessoal para se proteger, principalmente mulheres e jovens de 20 a 29 anos.

Fonte: IBOPE