Brasil contará com nova gasolina a partir deste mês

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A partir de 1º de janeiro de 2014, a gasolina automotiva, produzida no Brasil ou importada, deverá conter, no máximo, 50 partes por milhão de enxofre, sendo denominada gasolina S50. Atualmente, a gasolina comercializada no Brasil possui 800 partes por milhão de enxofre, ou seja, 16 vezes mais do que a quantidade de enxofre máxima do novo combustível.

A medida tem o objetivo de oferecer combustível de melhor qualidade, com significativa redução dos impactos ambientais, mas sem perda de desempenho do motor.

Com efeito, todas as distribuidoras de combustíveis vêm realizando adaptações e limpeza de seus tanques e tubulações de modo que, a partir de 1º de janeiro, suas instalações estejam adequadas para receberem o novo combustível produzido pelas refinarias (o processo também vale para a gasolina importada). Dessa forma, ficará garantida a pureza do novo combustível, evitando a sua contaminação com a antiga gasolina.
A mudança atende à especificação técnica estabelecida pela Resolução nº 40/2013, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de 25/10/2013, e vai ao encontro dos objetivos do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).
Ao longo de 2013, o Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com os principais agentes de mercado, definiu todo o planejamento necessário para garantir a substituição total da gasolina com 800 ppm de enxofre pela gasolina  S50 em todos os postos revendedores do país – mais de 39 mil. Em 2012, o consumo de gasolina automotiva girou em torno de 39 bilhões de litros. Em 2013, estima-se um consumo anual de, aproximadamente, 41 bilhões de litros.
Vale ressaltar que os veículos fabricados antes do lançamento do novo combustível podem consumir a gasolina S50. Além de não causar prejuízo para o motor desses veículos, sua utilização permitirá uma maior redução da emissão de poluentes, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ar, especialmente nos grandes centros urbanos.
Fonte: Ascom/MME