
Pesquisa sobre origem e destino de passageiros na RMC começa na quarta-feira. Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
“O estudo vai trazer mudanças ao transporte público metropolitano, pois além de estabelecer o custo real da passagem, poderá tornar o sistema mais eficiente, trazendo melhorias de serviços à população, como mais opções de linhas de ônibus”, explica o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior.
Com a pesquisa será possível conhecer as verdadeiras necessidades de deslocamento da população metropolitana e, ainda, auxiliar na busca da melhor metodologia de licitação ao setor. O secretário conta com a participação efetiva da população. Ele considera muito importante a colaboração das pessoas porque o conhecimento da proporcionalidade de passageiros metropolitanos e urbanos vai possibilitar muitos benefícios, como ajustes necessários em cada linha.
O diretor-presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), José Antônio Camargo, disse que a pesquisa é fundamental para determinar a tarifa técnica metropolitana. “Quando a pesquisa for concluída, com certeza trará diversas e significativas inovações ao sistema.”
PESQUISA – A pesquisa, que será realizada pela Fipe, foi contratada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Comec. O trabalho terá duração de quatro meses, com uma amostra de 128 mil passageiros que embarcam e desembarcam em determinados terminais de ônibus e, também, em 225 pontos de ônibus (ou estações tubos), em seis períodos divididos entre as 5h e às 23h59.
A pesquisa vai abranger passageiros que utilizam a Rede Integrada de Transporte e também os que usam as linhas não integradas de Curitiba, Almirante Tamandaré, Araucária, Bocaiuva do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Pinhais e Piraquara.