Imagem Fecomércio

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do mês de março teve queda no Paraná. A pesquisa, elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR), mostra que o indicador baixou de 140,5 em fevereiro para 139,2 em março. Na comparação com março de 2013, quando apresentava 146,6 pontos, a redução foi de 5,04%.

Na média nacional, o ICF também apresentou recuo de 3,3% (125,5 pontos) em março na comparação com fevereiro, e queda de 5,1% em relação a março de 2013. Entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, o índice é de 138,2 e de 144,2 naquelas com renda superior.

A alta mais forte do nível de preços no mês, a manutenção de um elevado nível de endividamento e o crédito mais caro mantiveram a intenção de consumo em um ritmo inferior. Apesar do resultado, o índice mantém-se acima da zona de indiferença (100,0 pontos), indicando um nível favorável. Persistência inflacionária, crédito mais caro e nível de endividamento influenciaram a decisão de consumo no primeiro trimestre do ano.

Porém, das famílias entrevistadas, mais da metade (55,9%) revelou estar se sentindo mais segura com relação ao emprego atual, dado muito similar ao de março do ano passado (56,4%). Com relação à perspectiva profissional, 48,2% acreditam que terão alguma melhora salarial nos próximos seis meses.

O acesso ao crédito está mais fácil para 80,7% dos entrevistados das classes A e B. A mesma facilidade é percebida por 70,4% dos consumidores das classes C, D e E. Na média, o percentual é de 72,2%.

Quanto ao nível de consumo de maneira geral, 43,5% disseram estar comprando mais do que no ano passado; 30,7% revelaram estar gastando menos e 25,7% responderam que o grau de compras é o mesmo.

Quando questionados sobre a perspectiva de consumo para os próximos meses, 59% apontaram que será maior do que o segundo semestre do ano passado; 28% disseram que será menor e 13% que será igual.

Metodologia

A pesquisa ouviu 500 famílias nos dez últimos dias de fevereiro na cidade de Curitiba.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Fecomércio/PR