Projetos estratégicos para indústria podem avançar no Congresso em 2014

Presidentes da Câmara e do Senado afirmam que Legislativo devem discutir propostas que melhorem o ambiente de negócios para as empresas, como a Nova Lei de Licitações

O Legislativo deve priorizar o debate de propostas estratégicas para a competitividade da economia do país, mesmo diante do calendário eleitoral e da Copa do Mundo. Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os parlamentares precisam avançar, ainda em 2014, na discussão de propostas defendidas pelo setor produtivo que melhorem o ambiente de negócios brasileiro. “Devemos priorizar a produção legislativa mesmo em ano eleitoral, discutindo propostas, como a regulamentação da terceirização”, disse o senador, no lançamento da Agenda Legislativa 2014, nesta terça-feira (25), na Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Devemos priorizar a produção legislativa mesmo em ano eleitoral" - Renan Calheiros. Foto: CNI

“Devemos priorizar a produção legislativa mesmo em ano eleitoral” – Renan Calheiros. Foto: CNI

Calheiros recebeu, ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a Agenda Legislativa 2014 do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Segundo Alves, o documento é um importante subsídio para convencimento dos parlamentares quanto à necessidade de aprovação dos temas prioritários para o setor produtivo. “A CNI, com a Agenda Legislativa, nos chama para o diálogo e reconhece no Congresso o protagonismo nas grandes decisões”, afirmou Alves.  Ao Portal da Indústria, o parlamentar elogiou a iniciativa e a postura da CNI.

PRIORIDADES – O presidente da Câmara dos Deputados ressaltou que a classe empresarial está preocupada com o atual cenário econômico e seus efeitos para os investimentos. Segundo Calheiros, o Brasil precisa de novas leis para resolver o problema da baixa competitividade. Ele manifestou a intenção de discutir e votar, ainda em 2014, a Nova Lei de Licitações, uma norma que criar regras claras e previsíveis de contratação para os poderes públicos e deve melhorar o atual cenário de insegurança jurídica para as empresas.

Fonte: Portal da Indústria