BNDES conclui com êxito captação externa de US$ 1,5 bilhão

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• Custo médio da operação, 4,48% a.a., foi menor já pago pelo Banco em uma emissão em dólares. Demanda foi superior ao valor oferecido ao mercado.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu com sucesso uma captação de US$ 1,5 bilhão em títulos no mercado internacional, por meio de uma emissão dividida em duas séries: um novo título de US$ 1 bilhão, com vencimento em 2019, e a reabertura — o aumento do volume de um bond já existente —, no valor de US$ 500 milhões do seu título com vencimento em 2023.

O custo médio da operação, de 4,48% ao ano, foi o menor já pago pelo Banco em uma emissão em dólares. A demanda foi muito superior ao valor oferecido ao mercado. Mais de 200 investidores participaram do processo de formação de preço dos títulos (bookbuilding), que ultrapassou US$ 6 bilhões de ordens.

A operação resultou em taxa de retorno ao investidor de 4,054% ao ano para o vencimento em 2019 e 5,322% ao ano para o vencimento em 2023, o que representa prêmios de 237,5 e 262,5 pontos-base sobre as taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Coordenada pelo Banco do Brasil, Citigroup, HSBC e Mitsubishi UFJ, a operação possibilitou uma grande pulverização dos títulos para compradores de diversos perfis de investimento e diferentes regiões geográficas (Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina), ampliando a base de investidores do BNDES.

Esta foi a segunda emissão de títulos externos realizada pelo BNDES em 2014, após a captação realizada em janeiro no valor de EUR 650 milhões. Foi ainda a primeira vez que o BNDES realizou a reabertura de seus títulos. A operação permitiu ao Banco acrescentar uma nova referência de taxa de juros em sua curva externa, além de proporcionar maior liquidez ao seu título com vencimento em 2023.

O sucesso dessa nova emissão consolida a presença internacional do BNDES, que, nos últimos oito meses, captou mais de US$ 5,5 bilhões no exterior (duas emissões em dólares no valor total de US$ 4 bilhões, uma operação de EUR 650 milhões e dois empréstimos junto a bancos japoneses no valor de US$ 800 milhões).

Fonte: Ascom/BNDES