FIEP divulga o Índice de Confiança da Indústria de Transformação de janeiro

Foto: ABr

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O ICIT-PR (Índice de Confiança da Indústria de Transformação – Paraná) caiu -1,9 pontos neste mês de janeiro. Este índice continua na área de pessimismo e situando-se em 40,7 pontos. Após a estabilidade verificada durante o ano de 2012, 2013 apresentou tendência de queda com seu ponto mais baixo (46,9 pontos) registrado em julho, momento dos protestos havidos pelo Brasil. Em 2012, julho, também apresentou o valor mais baixo do ano (51,2).

Em 2013 a confiança apresentou tendência de queda que se acentuou em 2014, atingindo seu mínimo em outubro de 2014 com 39,7 pontos. Neste janeiro, a confiança do empresário da indústria de transformação caiu -1,9 pontos. O índice de Confiança se situou -8,9 pontos abaixo do nível de confiança de janeiro de 2014. O Índice de Condições apresentou queda de -3,6 pontos situando-se em 34,2 pontos, ou seja, continuando na área de pessimismo, desta vez pela vigésima-quinta vez consecutiva, ficando -8,8 pontos abaixo do registrado em janeiro de 2014.

O Índice de Expectativas apresentou redução de -1,1 pontos, situando-se em 43,9 em janeiro, também na área de pessimismo. Quando comparado este janeiro com janeiro de 2014, este índice mostra redução de -9,6 pontos.

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação – Paraná é composto pelo índice de Condições
Atuais (peso 1), que atingiu 34,2 pontos em janeiro (37,8 em dezembro), e pelo Índice de Expectativas (peso 2), que
apresentou 43,9 pontos em janeiro (40,7 em dezembro).

Indicadores de Condições e de Expectativas

De sua vez, os índices de condições atuais e de expectativas são obtidos pela combinação ponderada do sentimento dos empresários, relativo e respectivamente: (a) quanto às condições presentes da economia como um todo (peso 1) e às condições específicas de sua empresa (peso 2); e (b) quanto às expectativas de operação da economia no futuro próximo, assim entendidas em um horizonte de 6 meses (peso 1) e às expectativas de performance de sua própria empresa (peso 2).

O índice de Condições Atuais (34,2) é composto pelo índice de Condições da Economia (24,1) e pelo índice de Condições da Empresa (39,2); o primeiro apresentou, em janeiro, queda de -4,0 pontos e o segundo queda de -3,5 pontos, evidenciando que as condições atuais da empresa se deterioraram ainda mais e ainda permanecem na área de pessimismo. Quando comparado este janeiro com janeiro de 2014, verifica-se queda de -9,1 e de -8,6 pontos, respectivamente. Desta forma, o índice de Condições Atuais caiu -3,6 pontos em janeiro em relação a dezembro,
ficando -8,8 pontos abaixo de janeiro de 2014. O Indicador de Condições vem se mantendo na área de pessimismo.

O índice de Expectativas (43,9) é, por sua vez, composto pelo índice de Expectativas da Economia (30,1)  -continuando na área de pessimismo – e pelo índice de Expectativas da Empresa (52,0), o primeiro com queda de -3,3 pontos e o segundo com aumento de +1,1 pontos em relação a dezembro. Quando comparados com janeiro de 2014, há queda de -14,5, e de -5,8 pontos, respectivamente, evidenciando piora nas expectativas da economia e da empresa em relação ao ano de 2014. O Índice de Expectativas encolheu -1,1 pontos, situando-se em janeiro em 43,9 e está -9,6 pontos abaixo do registrado em janeiro de 2014.

Indicadores conjunturais de dezembro

Em dezembro, os indicadores conjunturais sobre a o nível de produção apresentaram resultados negativos em relação a novembro: o ‘Volume de Produção’ passou de 48,2 para 36,2 pontos; o indicador de ‘Utilização de Capacidade Instalada (efetiva/usual)’ passou de 39,8 para 40,1 (pequeno aumento) pontos e o indicador de ‘Utilização de Capacidade Instalada’ caiu cinco pontos, situando-se em 69.

Os indicadores da situação atual apresentaram resultados negativos, sendo que dois deles estão na área de pessimismo: a ‘Evolução do Número de Empregados’ passou de 48,0 para 44,8 pontos; a evolução de ‘Estoques de produtos finais (planejado/desejado)’ passou de 55,3 para 52,7, e os ‘Estoques de produtos finais (evolução)’ de 53,9 para 48,7.

Os indicadores de atividade futura apresentaram resultados positivos: o ‘Demanda por produtos’ passou de 45,6 para 49,6; ‘Número de empregados’ de 46,0 para 45,4 (pequena queda) pontos; a ‘Compra de matéria-prima’ de 44,9 para 47,8 e a ‘Quantidade exportada’ de 47,7 para 48,3, todas as comparações entre novembro e dezembro.

Os indicadores trimestrais apresentaram leve melhoria: a ‘Margem de lucro operacional’ saiu de 40,1 para 41,1, a ‘Situação financeira’ de 49,1 para 47,0 (queda) e o ‘Acesso ao crédito’ de 34,1 para 36,3. O ‘Preço médio das matérias-primas’ evoluíram de 63,6 para 63,7 pontos.

Fonte: Setor Econômico – FIEP