O ICIT-PR (Índice de Confiança da Indústria de Transformação – Paraná) caiu -4,9 pontos neste mês de julho. Este índice continua na área de pessimismo e situando-se em 30,9 pontos.
Após a estabilidade verificada durante o ano de 2012, 2013 apresentou tendência de queda com seu ponto mais baixo (46,9 pontos) registrado em julho, momento dos protestos havidos pelo Brasil. Em 2012, julho, também apresentou o valor mais baixo do ano (51,2). Em 2013 a confiança apresentou tendência de queda que se acentuou em 2014, atingindo seu mínimo em outubro de 2014 com 39,7 pontos.
Neste julho a confiança do empresário da indústria de transformação caiu -4,9 pontos. O índice de Confiança se situou – 10,0 pontos abaixo do nível de confiança de julho de 2014.
O Índice de Condições apresentou queda de -5,0 pontos situando-se em 23,1 pontos, ou seja, continuando na área de pessimismo, desta vez pela trigésima primeira vez consecutiva, ficando -8,2 pontos abaixo do registrado em julho de 2014.
O Índice de Expectativas apresentou queda de -4,3 pontos, situando-se em 35,0 em julho, também na área de pessimismo. Quando comparado este julho com julho de 2014, este índice mostra redução de -10,6 pontos.
Indicadores de Condições e de Expectativas (da Economia e da Empresa)
De sua vez, os índices de condições atuais e de expectativas são obtidos pela combinação ponderada do sentimento dos empresários, relativo e respectivamente: (a) quanto às condições presentes da economia como um todo (peso 1) e às condições específicas de sua empresa (peso 2); e (b) quanto às expectativas de operação da economia no futuro próximo, assim entendidas em um horizonte de 6 meses (peso 1) e às expectativas de performance de sua própria empresa (peso 2).
O índice de Condições Atuais (23,1) é composto pelo índice de Condições da Economia (14,6) e pelo índice de Condições da Empresa (27,7); o primeiro apresentou, em julho, queda de -3,3 pontos e o segundo de -5,8 pontos, evidenciando que as condições atuais da empresa mostraram forte queda, permanecendo na área de pessimismo. Quando comparado este julho com julho de 2014, verifica-se queda de -9,3 e de -7,8 pontos, respectivamente. Desta forma, o índice de Condições Atuais caiu -5,0 pontos em julho em relação a junho, ficando -8,2 pontos abaixo de julho de 2014. O Indicador de Condições vem se mantendo na área de pessimismo.
O índice de Expectativas (35,0) é, por sua vez, composto pelo índice de Expectativas da Economia (23,9 – continuando na área de pessimismo – e pelo índice de Expectativas da Empresa 41,0), o primeiro apresentando queda, -3,8 pontos e o segundo também com queda de 4,1 pontos em relação a junho. Quando comparados com julho de 2014, há queda de -11,7 e de -9,6 pontos, respectivamente, evidenciando piora nas expectativas da economia e da empresa em relação ao ano de 2014. O Índice de Expectativas caiu -4,3 pontos, situando-se em julho em 35,0 e está -10,6 pontos abaixo do registrado em julho de 2014.
Indicadores conjunturais de junho
Em junho, os indicadores conjunturais sobre o nível de produção apresentaram resultados ambíguos em relação a maio, com leve aumento no ‘Volume de Produção’ que passou de 36,3 para 36,5 pontos; o indicador de ‘Utilização de Capacidade Instalada (efetiva/usual)’ passou de 30,6 para 29,9 pontos e o indicador de ‘Utilização de Capacidade Instalada’ manteve-se estável, situando-se em 65,0 pontos.
Os indicadores da situação atual apresentaram resultados negativos, sendo que dois deles estão na área de otimismo: a ‘Evolução do Número de Empregados’ passou de 41,5 para 37,0 pontos; a evolução de ‘Estoques de produtos finais (planejado/desejado)’, com leve alta, passou de 61,9 para 62,1 pontos, e os ‘Estoques de produtos finais (evolução)’ também com queda, passou de 58,8 para 57,0 pontos.
Os indicadores de atividade futura apresentaram resultados positivos, o ‘Demanda por produtos’ passou de 41,4 para 41,5; ‘Número de empregados’, com leve queda, passou de 39,2 para 38,9 pontos; a ‘Compra de matéria-prima’ de 38,6 para 41,4 e a ‘Quantidade exportada’ de 46,1 para 51,1 pontos, todas as comparações entre maio e junho.
Fonte: FIEP – Departamento Econômico
