Urna eletrônica”Não existe sistema inviolável”, diz criador

urna_eletronicaA tecnologia agilizou tanto a contagem de votos das eleições no Brasil quanto a divulgação dos eleitos, mas também trouxe dúvidas sobre a confiabilidade do processo. Depois de 20 anos de existência do voto eletrônico, um dos criadores do sistema de segurança, o secretário de Tecnologia de Eleições do TSE, Giuseppe Janino, considera que há evidências suficientes para confiar na urna eletrônica. Mesmo assim, o ministro Dias Toffoli, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), oficializou os eventos-teste de segurança da urna que acontecem com especialistas externos, e que passam a ser realizados sempre antes de cada eleição em busca de novas melhorias.

Dez investigadores foram aprovados para a 3ª edição dos testes antes da eleição municipal de 2016. Até está quinta-feira, eles se colocaram diante do código fonte do equipamento e seus periféricos para descobrir se a urna continua segura e se é possível melhorar alguma possível falha. Leia sobre os tipos de teste realizados aqui.

As outras duas edições do evento ocorreram em 2009 e 2012. Na ocasião, participantes descobriram alguns pontos fracos que foram corrigidos logo em seguida. Na primeira edição, quando havia prêmios, o professor Sérgio de Freitas descobriu que o teclado emitia ondas eletromagnéticas que poderiam ser reconhecidas por um receptor de radiofrequência juntamente com o número escolhido.

“Essa transmissão funcionava a apenas 12 cm da urna. Era mais fácil a pessoa ver o número na tela. Mesmo assim, blindamos o teclado e colocamos criptografia.” 

Fonte: Portal EBC

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