Índice de Confiança da Indústria de Transformação – Paraná

O ICIT-PR (Índice de Confiança da Indústria de Transformação – Paraná) subiu +1,7 pontos neste mês de setembro. Este índice está pelo segundo mês consecutivo na área de otimismo após 31 meses na área de pessimismo, situando-se em 54,4 pontos. Após a estabilidade verificada durante o ano de 2012, 2013 apresentou tendência de queda com seu ponto mais baixo (46,9 pontos) registrado em julho, momento dos protestos havidos pelo Brasil. Em 2012, julho, também apresentou o valor mais baixo do ano (51,2). Em 2013 a confiança apresentou tendência de queda que se acentuou em 2014 e em 2015, atingindo seu mínimo em agosto de 2015 com 30,7 pontos.
Neste setembro a confiança do empresário da indústria de transformação subiu +1,7 pontos. O índice de Confiança se situou +23,5 pontos acima do nível de confiança de setembro de 2015. O Índice de Condições apresentou aumento de +4,8 pontos situando-se em 48,1 pontos, ou seja, continuando na área de pessimismo, desta vez pela quadragésima terceira vez consecutiva, ficando +22,9 pontos acima do registrado em setembro de 2015. O Índice de Expectativas apresentou retração de -0,4 pontos, situando-se em 57,5 pontos em setembro, situando-se, pela quarta vez consecutiva, na área de otimismo desde abril de 2014. Quando comparado este setembro com setembro de 2015, este índice está +23,7 pontos acima.
Indicador de Confiança
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação – Paraná é composto pelo índice de Condições Atuais (peso 1), que atingiu 48,1 pontos em setembro (43,3 em agosto), e pelo Índice de Expectativas (peso 2), que apresentou 57,5 pontos em setembro (57,9 em agosto).
Indicadores de Condições e de Expectativas (da Economia e da Empresa)
De sua vez, os índices de condições atuais e de expectativas são obtidos pela combinação ponderada do sentimento dos empresários, relativo e respectivamente: (a) quanto às condições presentes da economia como um todo (peso 1) e às condições específicas de sua empresa (peso 2); e (b) quanto às expectativas de operação da economia no futuro próximo, assim entendidas em um horizonte de 6 meses (peso 1) e às expectativas de performance de sua própria empresa (peso 2).
O índice de Condições Atuais (48,1) é composto pelo índice de Condições da Economia (45,4) e pelo índice de Condições da Empresa (49,5); o primeiro apresentou, em setembro, aumento de +3,8 pontos e o segundo de +5,3 pontos, evidenciando melhora nas condições atuais da empresa e permanecendo na área de pessimismo. Quando comparado este setembro com setembro de 2015, verifica-se aumento de +31,8 e de +18,6 pontos, respectivamente. Desta forma, o índice de Condições Atuais teve aumento de +4,8 pontos em setembro em relação a agosto, ficando +22,9 acima de setembro de 2015. O Indicador de Condições vem se mantendo na área de pessimismo.
O índice de Expectativas (57,5) é, por sua vez, composto pelo índice de Expectativas da Economia (54,5 – segundo mês consecutivo na área de otimismo) e pelo índice de Expectativas da Empresa 59,3, o primeiro apresentou aumento de +1,0 ponto e o segundo queda de -0,9 ponto em relação a agosto. Quando comparados com setembro de 2015, há aumento de +33,8 e de +19,0 pontos, respectivamente, evidenciando melhoria nas expectativas da economia e nas da empresa em relação ao ano de 2015. O Índice de Expectativas caiu -0,4 pontos, situando-se em setembro em 57,5 e está +23,7 acima do registrado em setembro de 2015.
Indicadores conjunturais de agosto
Em agosto, os indicadores conjunturais sobre o nível de produção apresentaram resultados positivos em relação a julho, com aumento no ‘Volume de Produção’ que passou de 47,7 para 51,4 pontos; a ‘Utilização de Capacidade Instalada (efetiva/usual)’ se manteve em 35,3 pontos e a ‘Utilização de Capacidade Instalada (%)’ passou de 68 para 69 pontos. Os indicadores da situação atual apresentaram resultados ambíguos, sendo que dois deles está na área de otimismo: a ‘Evolução do Número de Empregados’ passou de 44,8 para 45,8 pontos; a evolução de ‘Estoques de produtos finais (planejado/desejado)’, passou de 54,5 para 54,1 pontos, e os ‘Estoques de produtos finais (evolução)’ passaram de 52,0 para 50,2 pontos. Os indicadores de atividade futura apresentaram resultados negativos, a ‘Demanda por produtos’ passou de 58,5 para 56,6; o ‘Número de empregados’, passou de 50,9 para 48,7 pontos; a ‘Compra de matéria-prima’ passou de 56,9 para 55,3 e a ‘Quantidade exportada’, passou de 58,4 para 51,3 pontos, todas as comparações entre julho e agosto.
Fonte: Setor Econômico/FIEP