Pesquisa da CNI mostra que emprego também recuou mais intensamente e ociosidade do setor continua elevada. Esse quadro mantém empresários pessimistas e menos propensos a investir

Foto: CNI
De acordo com a pesquisa, o fraco desempenho da indústria da construção é reforçado pela alta ociosidade e pela operação abaixo do usual há diversos meses. Em outubro, o setor operou, em média, com 56% da capacidade, oito pontos percentuais inferior a média histórica para o mês. Já o indicador de atividade efetivo-usual caiu 0,7 ponto em relação a setembro e atingiu 27,8 pontos em outubro.
EXPECTATIVAS – O cenário recessivo mantém os empresários do setor pessimistas em novembro. O índice de expectativa do nível de atividade foi de 45,5 pontos, o de compra de insumos e matérias-primas registrou 43,9 pontos e o de número de empregados assinalou 44,2 pontos. Já o indicador de perspectivas para novos empreendimentos e serviços permaneceu estável em 44,7 pontos. Indicadores abaixo de 50 pontos sinalizam pessimismo.
Com isso, a disposição para investir permanece muito baixa. O índice de intenção de investimento caiu em novembro, após acumular alta de 3,5 pontos nos três meses anteriores, e atingiu 27,3 pontos. O indicador ficou 1,5 ponto menor que o observado em outubro e 8,4 pontos abaixo à média da série histórica iniciada em novembro de 2013. “Para o setor voltar a crescer, é necessário estabilizar a economia, consolidar a confiança e retomar o investimento”, destaca a economista da CNI Flávia Ferraz.
Por Maria José Rodrigues
Da Agência CNI de Notícias
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