
Presidente do Banco Central no Governo Lula e Ministro da Fazenda desde o inicio do Governo Temer (parecem anos!…) o banqueiro Henrique Meirelles sempre se portou como um super ministro. Todo dia, sem exceção, alguma imagem e ou fala dele roda pelas redações. Nomeou quem quis em sua área. Ninguém pitou nome algum. CEF, BB, apenas o atual presidente do BNDES não foi ele e sempre que pode deixa isto claro e não esconde sua opinião sobre o mesmo.
A Dilma perdeu o cargo por incompetência política mas o enredo foi técnico.
Meirelles desde o inicio contou com a mídia a seu favor, banqueiros que patrocinam todos os telejornais e afins, sempre deram cobertura.
E seu discurso, num momento caótico, parecia o caminho ideal.
E tem pregado suas idéias.
Aqui, na Suiça, na China e até divulgou, quando o Temer estava sendo julgado, que ele ficaria com Temer ou sem Temer.
Já mostrei aqui e repito: ninguém levantou seu passado recente, de presidente da Holding do grupo JBS. Parecia que lá as coisas boas tinham sido obras dele e a corrupção passara longe dele.
Uns dias de agora há pouco, andou se queixando de que estavam mexendo no seu passado e não estava gostando.
Também recentemente, afirmou em coletiva que o aumento de imposto estudado e só estudado não deveria ter vazado, pois eram estudos.
Mas dizia que aumento de imposto era uma das alternativas.
Ontem, numa coletiva a dois, em que um tal de Diogo Oliveira (Planejamento?…) revelava claramente que sabia o que estava falando, nosso Ministro de ouro, bilionário, famoso, anunciou que vamos gastar mais do que arrecadamos (profetizando que isto vai até 2022!) em alguns bilhões de reais. Está decidindo por quem ainda vamos votar! Incrível!
Desanimado, disse que o Governo vai pedir ao Congresso autorização para gastar mais do que tem.
Muito bem, afinal, o que fez o senhor Henrique Meirelles, de diferente, de bom, que justificasse manter uma equipe intocável, o Presidente refém de seu nome,?
Está propondo ou propôs ontem, a mesma coisa que tantos outros Ministros da Fazenda.
Nu, pouco empoderado agora, é um Ministrinho qualquer.
Discurso histórico e costumaz: baixem 10 reais no salário mínimo, usem a Casa da Moeda, não contratem funcionários públicos, não paguem aumento legalmente já concedido e a cartilha é a de sempre.
Por acaso mostrou um plano extraordinário, diferente: rito sumário pra quem deve bilhões no CARF, na Previdência? Não. A maioria lá é banco.
Buscou algum empréstimo em cima da fama internacional? Não.
Reduziu imposto? Claro que não. Reonerou a folha de encargos de milhões de empresas, isto sim.
Presidir uma holding de monopólios é fácil, eu faria isto e melhor: sem corrupção.
Arrumar a economia de um País, com 5 uruguais desempregados, recessão e sem inovação e investimento, precisa ser melhor, muito melhor do que um Ministrinho.
Desde Cabral, a primeira medida para melhorar a economia, o discurso é aumentar os juros.
Foi a primeira medida do agora Ministrinho.
Que se vá e logo!
Ericoh Morbiz