Colégio de Coordenadores resume oficinas de energia, impacto da reforma tributária e ações de tecnologia e inovação

A FIEP promoveu nesta quarta-feira (14/8) a 7ª reunião do Colégio de Coordenadores dos Conselhos Temáticos e Setoriais. Conduzida pelo presidente do Sistema FIEP, Edson Vasconcelos, o encontro teve a participação de coordenadores e vice-coordenadores dos Conselhos, além de diretores da Federação.

A reunião foi aberta mostrando um resumo da atuação dos Conselhos Temáticos e Setoriais da FIEP e das reuniões mensais e dos grupos de trabalho. Agora, após a realização dos Fóruns Regionais da Indústria em todas as regiões do estado, o trabalho está na fase de desdobramento dos eventos, com a promoção das oficinas temáticas prioritárias, sinalizadas nas reuniões.

Este mês, aconteceram oficinas sobre o tema energia nas regionais Noroeste e Norte,tr com boa participação dos empresários locais, sendo 50 presenças em Maringá e 60 em Londrina. “Energia é um tema relevante e as reuniões são importantes para ouvirmos as demandas dos empresários”, disse o coordenador do Conselho de Energia da FIEP, Rui Londero. Ele reforçou a necessidade de que todos respondam ao questionário para construção do Mapa Energético do Paraná, nessa parceria da FIEP com a Copel, para balizar o projeto. “Essa participação é fundamental para que a empresa possa inserir no seu planejamento orçamentário as melhorias prioritárias”, comentou Londero.

Na sequência, serão promovidas reuniões similares sobre a temática energia em Pato Branco, Cascavel, Guarapuava, Irati, Ponta Grossa e Curitiba. Uma curiosidade preliminar recebida por meio da pesquisa foi de que as questões energéticas são piores entre os empresários dos municípios menores. Já nos maiores centros, a qualidade dos serviços é mais bem avaliada. Só 9% dos respondentes de uma pesquisa relataram ser ruim a qualidade no fornecimento de energia nas duas regiões. Para mais de 51% dos entrevistados, a qualidade é considerada boa. As reuniões nas regionais também trataram sobre a rota Hidrogênio Renovável 2035, em que o Paraná pretende ser referência na produção e no uso do produto, com foco na neoindustrialização do estado e na descarbonização da economia.

Outro tema tratado na reunião foi um estudo feito pelo Conselho de Assuntos Tributários da FIEP, que mostra de forma mais clara o impacto na indústria da Reforma Tributária que tramita no Congresso Nacional.

Tecnologia e Inovação

Na sequência, Marcus Von Borstel, que assumiu a área de Tecnologia e Inovação do SENAI Paraná para apoiar as indústrias, fez uma apresentação sobre os principais produtos e serviços oferecidos no Paraná. A ideia, segundo ele, é fomentar a atuação das empresas para que ganhem competitividade e para que o estado se torne o melhor ambiente para instalação das empresas no Brasil. Ele apresentou a estrutura robusta do Sistema FIEP na área, mostrando a rede de Institutos e ambientes de Inovaçãoque atendem tanto médias e grandes indústrias, mas em sua maioria, micro e pequenas empresas em parceria com o Sebrae.

O objetivo é atuar para desenvolver e oferecermais capacidade produtiva para as indústrias paranaenses para que por meio de soluções integradas de tecnologia e inovação possam aumentar sua competitividade e explorar novos mercados. Segundo Von Borstel, no primeiro semestre o setor de Tecnologia e Inovação do SENAI fez 1.653 atendimentos para mais de 1.100 empresas com mais de 120 projetos ativos e R$ 3,6 milhões de investimentos realizados. Entre as competências dos Institutos e do Habitat SENAI oferecidas para a indústria estão a otimização e conformidade de processos, a eficiência energética e a transformação digital.

Fonte: Agência FIEP

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