O Senado aprovou a indicação do Diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, para a Presidência da instituição. Ele assumirá a partir de 1º de janeiro de 2025, com mandato até o final de 2028.

Lula Marques/Agência Brasil
O plenário do Senado aprovou hoje (8/10), por 66 a 5, a indicação do Diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, para presidir o banco a partir de 1 de janeiro de 2025, com mandato até o final de 2028. Durante a tarde, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) já havia aprovado seu nome por unanimidade.
Durante a sabatina na CAE, Galípolo tratou da questão da autonomia do BC. “O Banco Central tem a autonomia operacional para cumprir as metas que foram estabelecidas pelo poder democraticamente eleito”, afirmou. Ele disse ainda que a atuação do Banco Central tem sido inequívoca na persecução da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Galípolo também falou sobre a necessidade de dar melhores condições ao BC para que ele cumpra sua missão. “Eu reforço a visão de preocupação do ponto de vista da necessidade de você ter um acabouço institucional, uma estrutura institucional do Banco Central que permita ele desempenhar as suas funções”, disse.
Ele lembrou que a instituição tem sofrido com redução de pessoal e que o BC assumiu novas funções, que não existiam antes. “O sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, é uma infraestrutura pública digital que se equipara hoje às outras infraestruturas essenciais que nós temos”, afirmou.
Natural de São Paulo (SP), Galípolo tem 42 anos e foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no início da gestão de Fernando Haddad. Galípolo tem graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), já atuou como professor universitário (2006 a 2012) e foi presidente do Banco Fator (2017 a 2021).
Fonte: Banco Central (BC)