FIEP divulga o Índice de Confiança do Empresário da Construção do Paraná

Arquivo/Agência Brasil

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O ICEC-PR (Índice de Confiança do Empresário da Construção – Paraná) subiu +7,3 pontos em maio após quatro meses de queda consecutiva, atingindo a 40,9 pontos, continuando na área de pessimismo pela décima segunda vez consecutiva.

No comportamento histórico deste índice, que começara em 2009, verificou-se crescimento significativo no segundo semestre de 2009, período em que o ICEC-PR subiu de 55,8 pontos (julho) para 72,3 pontos (dezembro), os anos de 2010 e 2011 apresentaram tendência de queda, atingindo no mês de dezembro a 62,7 pontos, ou seja, 9,6 pontos abaixo do registrado no pico de dezembro de 2009, tornando-se o menor índice desde junho de 2009 até então. Em 2012 houve
uma ligeira tendência de aumento no terceiro trimestre que não foi sustentada no quarto trimestre. 2013 se caracterizou por declínio no primeiro semestre e melhora no segundo. 2014 foi de continua queda, atingindo o pior nível de confiança em novembro com 38,4.

2015 começou com o pior nível de otimismo de todos os quadrimestres desde 2009, indicando que este ano de 2015 deverá continuar na área de pessimismo. Agora em maio, subiu +7,3 pontos, posicionando o índice –6,4 pontos abaixo do nível de confiança de maio de 2014.

O Índice de Condições apresentou aumento de +7,6 pontos situando-se em 25,3 pontos, ou seja, na área de pessimismo, ficando -7,4 pontos abaixo do registrado em maio de 2014. O Índice de Expectativas subiu +7,2 pontos, atingindo 43,7 em maio, também, na área de pessimismo. Quando comparado este maio com maio de 2014, este índice mostra redução de -5,9 pontos.

Indicadores de Condições e de Expectativas (da Economia e da Empresa)

De sua vez, os índices de condições atuais e de expectativas são obtidos pela combinação ponderada do sentimento dos
empresários, relativo e respectivamente: (a) quanto às condições presentes da economia como um todo (peso 1) e às condições específicas de sua empresa (peso 2); e (b) quanto às expectativas de operação da economia no futuro próximo, assim entendidas em um horizonte de 6 meses (peso 1) e às expectativas de performance de sua própria empresa (peso 2).

O índice de Condições Atuais (35,3) é composto pelo índice de Condições da Economia (23,4) e pelo índice de Condições da Empresa (41,4); o primeiro apresentou, em maio, aumento de +5,7 pontos (indicando ainda desconfiança nas condições da economia) e o segundo, de +8,7 pontos em relação a abril, evidenciando piora nas condições atuais da empresa. Quando comparado este maio com maio de 2014, verifica-se queda de -10,5 e de -5,7 pontos, respectivamente. Desta forma, o índice de Condições Atuais subiu +7,6 pontos em maio, ficando -7,4 pontos abaixo de maio de 2014. O Indicador de Condições da Economia que vinha se recuperando lentamente, apresentou forte decréscimo e continuou ficando na área de pessimismo desde maio de 2011. As Condições da Empresa que oscilaram desde o segundo semestre de 2011 entre as áreas de pessimismo e otimismo. Desde início de 2014 permaneceu na área de pessimismo e neste maio apresentou aumento, situando-se em 41,4 pontos.

Índice de expectativas

O índice de Expectativas (43,7) é, por sua vez, composto pelo índice de Expectativas da Economia (28,6) – que permanece na área de pessimismo por quatorze meses consecutivos – e pelo índice de Expectativas da Empresa (51,5) – que retornou à área de otimismo, o primeiro com alta de +5,8 e o segundo de +8,1 em relação a abril. Quando comparado com maio de 2014, há redução de -9,3 e de -3,9 pontos, respectivamente, evidenciando piora nas expectativas da economia e nas da empresa em relação ao ano de 2014. O Índice de Expectativas teve uma alta em abril +7,2 pontos e está -5,9 pontos abaixo do registrado em maio de 2014.

Indicador de confiança

O Índice de Confiança do Empresário da Construção – Paraná é composto pelo índice de Condições Atuais (peso 1), que atingiu 35,3 pontos em maio (27,7 em abril), e pelo Índice de Expectativas (peso 2), que apresentou 43,7 pontos em maio (36,5 em abril).

Indicadores conjunturais de abril
Em abril, os indicadores conjunturais de difusão sobre a situação atual mostram resultados estáveis em relação a março: o ‘Nível de atividade comparada com o mês anterior’ passou de 39,5 para 38,5 pontos; o indicador de ‘Nível de atividade em relação ao usual’ passou de 30,8 para 32,9 pontos e o indicador de ‘Número de empregados’ passou de 39,9 para 38,6.

Os indicadores de atividade futura apresentaram resultados ambíguos: o ‘Nível de atividade para os próximos seis meses’ passou de 47,3 para 45,2; as ‘Compras de insumos e matérias-primas’ de 47,2 para 43,4 pontos; os ‘Novos empreendimentos e serviços’ de 42,3 para 42,8, e a ‘Perspectiva para os próximos seis meses quanto ao número de empregos’ de 43,1 para 45,0 (leve queda), todas as comparações entre março e abril.

Fonte: FIEP – Departamento Econômico

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